As águas do Pérsico teriam acabado com uma longa extensão de terra. Sendo assim, matando pessoas, animais e plantas. As tradições bíblica e mesopotâmica do Dilúvio se correspondem fortemente, embora não se possa demonstrar que o relato bíblico foi derivado delas ou vice-versa. Elas dão evidência de terem uma origem comum e falam do mesmo evento ocorrido na Mesopotâmia, por volta de 3500 a.C.
No entanto, seu movimento foi de sul a norte (da topografia mais baixa para a topografia montanhosa mais alta, explica seu destino final nos montes de Ararate. Depois do dilúvio, as águas demoraram 150 dias para baixar e secar-se sobre a terra.
Por agora é oportuno perguntar como um dilúvio local, tal como o descrito acima, pôde ser suficiente para cobrir toda a Mesopotâmia, submergindo todos os montes, e fazendo a arca flutuar por 5 meses, até pousar em algum monte do Ararate; e não só isso, mas as águas também prevaleceram ao ponto de que, somente 14 meses após o início da inundação, foi possível Noé descer da arca – quando a lógica diz que qualquer afluxo de água sobre a Mesopotâmia, tal como um tsunami, logo resultaria em as águas fazerem o caminho de volta. A respeito disso:
Como não se sabe exatamente o que causou o massivo movimento do mar para inundar a planície da Mesopotâmia, podem ter estado envolvidas circunstâncias desconhecidas para nós hoje, que impediram as águas de retornar muito rápido para o mar.
O dilúvio continuou por 40 dias sobre a terra, e as águas continuaram a aumentar e começaram a carregar a arca, e ela flutuava nas águas acima da terra. As águas prevaleceram e continuaram a aumentar muito sobre a terra, mas a arca flutuava na superfície das águas. As águas inundaram a terra de tal modo que todas as montanhas altas debaixo de todo o céu foram cobertas. As águas subiram até 15 côvados acima das montanhas[...]. Assim Ele exterminou da face da terra todos os seres vivos — os homens, os animais, os animais rasteiros e as criaturas voadoras dos céus. Foram todos eliminados da terra; somente Noé e os que estavam com ele na arca sobreviveram [...]. No sétimo mês, no dia 17 do mês, a arca pousou nas montanhas de Ararate. E as águas baixaram continuamente até o décimo mês. No décimo mês, no primeiro dia do mês, apareceram os cumes das montanhas (Gênesis 7:17-20, 23; 8:4, 5).
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